"...Quando me olho,
do outro lado do espelho,
me vejo escondendo lembranças,
e então me bate uma vontade louca de falar comigo mesma
sobre as coisas que tenho medo...
Mas meus devaneios interceptam muitas vezes essa vontade...
E acabo me trancando no casulo que eu mesma fiz,
esquecendo-me nas entrelinhas das palavras...
Caio em abstrações desencontradas.
Meus pensamentos são como teias de aranha;
engalfinham-se, enrodilham-se,
de repente abrem-se como um leque,
desembaraçado e uniforme,
claro como as verdades que me acompanham
e que me fizeram assim...
Uma dentro, outra fora de mim..." (Sonia Palloni)
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