Viver... É uma mistura de sentimentos! Encantos, desencantos. Sonhos, decepções. Amor, desamores... Altos e baixos... Medo... É encontros e desencontros. Tudo ao mesmo tempo! Mas, só sabemos o que é o VIVER, quando se vive intensamente. Quando aproveitamos cada minuto dessa trajetória que chama-se VIVER!!

Vivo sim o prazer de uma paixão

Eu vivo sim o prazer de uma paixão,
dessas avassaladoras em que nenhum
dos dois consegue dizer não, muito menos
terminam a noite colocando prós e contras no papel,
tentando saber se vai valer ou não a pena.
Eu tenho uma história em que as alegrias não acabam mais,
as bocas são inteiramente encaixadas.
Consigo acreditar novamente em todo esse poder do
querer e dar o que não tinha mais coragem de oferecer,
que é minha entrega completa.

Eu tenho alguém que goste de mim pelo que sou.
Toda errada,
toda certa,
toda cheia de pensamentos,
escrevendo quando deveria falar,
falando quando deveria escrever.
Eu tenho esse alguém me pegando pelo braço,
dizendo "você é minha e demais ninguém".
Alguém especial que faz minha pele arrepiar sem medo,
estando comigo sempre que é possível,
me fazendo esquecer que existe uma guerra lá fora
e dor
e vazio
e tristeza
e abandono.

Eu tenho sim um homem de verdade
para viver com ele uma paixão profunda,
que me quer mais do que tudo e não deseja outra mulher.
Um homem que eu posso viajar para muito longe e o
amor permanecer do mesmo jeito quando eu voltar.
Eu estou vivendo uma história verdadeira como
aconteciam nos amores de antigamente.
Eu não quero só sexo.
Eu não quero só preencher tempo.
Eu não quero só ter alguém por ter.
Eu quero olhos brilhantes na minha direção.
Um homem que me ache interessante,
inteligente, bonita, companheira, perfeita para ele.

Isso aconteceu, estou apaixonada pela vida.
Ou você acha que iria me fechar para sempre?
Era só uma fase, só um momento.
Penso nele sim.
Nesse amor louco que veio e agora que chegou ,
passo uma tarde com ele lendo todas as vezes que
escrevi a saudade de um amor que ainda não conhecia.
Falo dele aqui,
sinto sua falta, mesmo!.
Quando é amor, ele liga,
ela sabe que é ele,
não tem mais essa.
Amor derruba muro,
acaba com barreiras,
sejam elas quais forem, entendeu?
Engraçadas as histórias que escuto.
Primeiro, ser solteiro na cabeça de todo mundo é momento.
Ou seja, todo mundo acredita, assim como eu, no poder do duplo.
Tá, eu sei que alguns acreditam até no poder do triplo.
Essa gente não me interessa.
Ando com os olhos ligados nos acertos.
Como colecionadora de borboletas,
fico admirando e guardando o relatar de pessoas solitárias que
um dia abriram os olhos e encontraram a paz ao lado de alguém.

Alguém me conta como conheceu a pessoa da sua vida,
momento de ligação total, ninguém capaz de separar.
Uma mulher que estava no supermercado,
uma senhora olhou para ela, perguntou se era casada.
Ela disse não.
A senhora decidiu que apresentaria o filho solteiro.
Os dois casaram e ela grávida, contava desse amor
que começou graças à sogra.
Admirável saber de encontros assim.
Leio em blogs sobre amores correspondidos,
tão belos dias que vivem duas pessoas interessadas em dividir momentos.

Minha ideologia acredita no poder do duplo,
no encontro,
na vontade de crescer junto e realizar.
A vida é muito dura para seguir um só, andando por aí.
Claro que não quero isso para sempre.
Também acabo sabendo sobre histórias de desencontros.
Uma amiga chegou aqui em casa contando sobre
ter ficado com um rapaz, tudo de bom, maravilha, perfeito,
ele pegou o telefone dela.
Ela esperou, ele não ligou.
Ela esperou, esperou, desistiu, esqueceu,
conheceu outro, seguiu a vida.
Um ano depois,
aniversário dela, o telefone toca,
é o indivíduo de um ano antes.
Ela achou graça.
Ele disse que o celular dele tocou, avisando do aniversário.
Resolveu ligar.
Um ano depois.
365 dias pós-primeiro beijo?
Ele pediu para saírem.
Ela aceitou, só que mudou as regras.
Agora, só amigo.
Saiu várias vezes, o apresentando as amigas,
comentando como seria legal se ele namorasse
algumas de suas amigas.
Ele não agüentou a atitude e questionou se ela não o queria.
Queria, ela disse.
Queria mesmo.
Há um ano atrás.
Ele pediu desculpa.
Ela comentou que não tinha grilo:

"Eu estou acostumada a alguém não me querer.
Não é a primeira vez". Nossa, sincera minha amiga, não?
Ele riu, tentou sair da amizade para um beijo.
Ela disse não.
Amigo, amigo, falou como se educasse seu cachorrinho de estimação.
Ele perdeu a hora, chegou muitos minutos depois do combinado.
Quis minha amiga de qualquer jeito, mas no jogo dela,
ele agora era café com leite.
Merecidamente.
"Por que seguir na solidão?
Diga do fundo do coração,
você quer alguém, não é?
Todo mundo quer!.


Eu estava terminando esse texto, 5:27 da madruga,
quando escutei o final de um filme na TV:
"É um mundo solitário sem nossa alma gêmea.
Eu quero minha vida com você!"...

(Juh)

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