Há tanto que falar,
Há tanto que pensar...
Há tanto que entender..
Mas para que se neste momento estou só?
Expor meus sonhos,
Minha dor..
Finjir que não sou eu..
Para quê?
Se não há ninguém por perto!
Andar a multidão,
Gritar, Correr.. Pular...
Ser engraçado, para quê??
Não há motivos,
Não há razão...
Continuar...
Para quê?
Voltar, não tem volta..
Ficar parado?
Seria uma saída...
Mas e agora?
Sozinho...
Não há conhecidos,
Não há para onde ir...
Amor,
nem sei o que é?
Talvez, a noite
seja minha eterna companheira...
Então...
Continuarei inerte,
Neste caminhar sem volta.
(Edmara Monteiro)
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